Mongol & Sérgio Dâmaso
Como doeu quando eu perdoei
o teu pecado rasgado e mastigado
com sabor e o vermelho da maçã
engolidos digeridos por meu pobre coração.
O teu suor escorrendo dos meus poros
a cor do teu batom foi profanando
os meus lábios tão cansados iludidos
foram um sinal, meus lábios foram um aviso.
Que a dor ia chegar sem avisar
quando a dor fosse doer antes de machucar
para suportar as tentações perigosas
como as curvas do teu corpo.
É difícil de entender de perdoar
complicado de esquecer e de lembrar
um amor assim só eu sei como dói
como isso me destrói como isso me corrói
o amor.